13 de jun. de 2010
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O amor é basicamente como voar.
O homem tenta de qualquer maneira voar, mas nunca consegue e se machuca tentando. Ou morre tentando.
Assim é o amor, você tenta conseguí-lo; acredita que um dia conseguirá ter, e isso lhe faz tentar, por isso se machuca ou morre procurando por ele.
Para isso o homem criou os aviões, pare terem a falsa sensação de voar, o que seria basicamente a paixão. Você acha que está voando porque seu corpo está no ar, mas sabe também que o que te leva é uma máquina, a qual o objetivo é voar, e o efeito? É passageiro, você se torna algo passageiro.
O homem insiste em dizer que pode voar, mas os aviões não o servem para fazê-lo voar, o homem não tem os seus pés tirados do chão por um simples impulso, e não é levado pelo ar pelo simples desejo e não sente a brisa que deveria sentir ao voar. Isso é voar, isso é o amor.
O homem procura acreditar que o amor é possível e existente assim como a possibilidade de que um dia teremos asas para voar, livremente.
A falsa sensação de vôo - paixão - só o faz achar que isso é possível, e é ai que temos as mais drásticas quedas.
Isso é o amor para mim, apenas um sentimento criado para nos dar a falsa sensação de liberdade e alegria sem custo algum. Mas assim como os aviões nos dão a falsa sensação de voar, o amor lhes da a falsa sensação de sua existência.